“Inicialmente, a Citotaxonimia utilizava basicamente informações de número, tamanho e forma dos cromossomos na comparação de unidade taxonômicas. Gradativamente, técnicas como bandamentos cromossômicos e hibridação de DNA in situ (FISH) vêm abrindo novas perspectivas à proposição da evolução cariotípica, evidenciando marcas (bandas/sítios de DNA) ao longo dos cromossomos. Alguns tipos de sequências de DNA têm sido utilizadas com maior frequência na FISH (teloméricas e dos genes de DNAr). Especialmente o DNAr 45S é muito conservado, discriminando grupos de espécies apenas pela comparacação de número e localização dos sítios. Novas sequências grupos-específicas, como microssatélites (SSR), DNA satélite, sequências gênicas e outras, vêm sendo desenvolvidas para utilização como sonda na FISH. O presente estudo propõe a aplicação da técnica de FISH em espécies de algumas famílias selecionadas (Amarullidaceae, Bignoniaceae, Iridaceae, Myrtaceae, Rubiaceae e Solanaceae). Em Algumas serão utilizados apenas os marcadores mais tradicionais, como o DNAr e teloméricos, devido ao pequeno conhecimento disponível até o momento. Já em outras famílias pretende-se apresentar novas sequências mais específicas, como DNA satélite e testar sua eficiência na diferenciação de seus respectivos grupos de espécies. Em Solanaceae também serão testados marcadores do tipo SSR e COSII, já disponíveis para a espécie da família. Portanto, o presente estudo propõe o avanço metodológico na busca de novas sequências de DNA (grupo-específicas) para a FISH e também contribuir para a discussão citotaxonômica e de evolução cariotípica dos grupos investigados.”
OS: Trecho extraído do resumo do projeto de pesquisa dos autores.